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Confira os erros comuns ao elaborar um plano de manutenção para equipamentos.

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Um plano de manutenção bem estruturado é essencial para garantir disponibilidade, segurança e vida útil prolongada dos equipamentos. No entanto, quando elaborado com falhas conceituais ou práticas, ele deixa de cumprir sua função. Os erros ao elaborar um plano de manutenção para equipamentos representam um dos principais fatores que comprometem a eficácia da gestão de ativos industriais.

Elaborar esse documento não se resume a listar tarefas ou agendar revisões — é uma atividade técnica que exige análise, conhecimento do histórico operacional e alinhamento com as especificações dos fabricantes.

Muitas empresas enfrentam paradas imprevistas, retrabalho e desperdício de recursos por conta de falhas na elaboração do plano que podem ser evitados. 

É exatamente isso que vamos apresentar no artigo de hoje! 

Nossos especialistas em planejamento e controle de manutenção vão mostrar em detalhes os erros mais frequentes na elaboração do plano de manutenção para equipamentos e o que fazer para evitá-los. 

Continue a leitura e garanta que seu planejamento seja assertivo, eficiente e capaz de prevenir prejuízos operacionais desnecessários!

Qual a importância do plano de manutenção no planejamento e controle de manutenção (PCM)?

O plano de manutenção é um componente essencial do planejamento e controle de manutenção (PCM), já que funciona como um guia estratégico para todas as ações relacionadas à conservação dos equipamentos. 

Um bom plano garante uma execução organizada, otimiza recursos financeiros e humanos, reduz paradas não programadas e minimiza custos operacionais. Com isso, contribui diretamente para o aumento da produtividade, segurança operacional e eficiência do gerenciamento dos ativos.

Por que os erros no plano de manutenção custam tão caro?

Um plano de manutenção mal estruturado não afeta apenas o cronograma de revisões: ele impacta diretamente os custos, a produtividade e até a vida útil dos equipamentos. Uma manutenção planejada de maneira inadequada, com intervalos errados ou procedimentos incorretos, pode desencadear consequências graves com consequências operacionais e financeiras que se acumulam com o tempo — e que poderiam ser evitadas com um plano eficiente.

Paradas não programadas são um dos principais reflexos de erros na elaboração do plano de manutenção. Os custos de reparos emergenciais costumam ser muito mais elevados com a necessidade urgente de aquisição de materiais ou peças, muitas vezes com prazos curtos e preços elevados.

Ou seja, quando existem falhas no planejamento de manutenção é preciso agir em cima da hora, a principal consequência disso é que os custos de manutenção ficam mais altos.

Além disso, o uso de ferramentas obsoletas, a ausência de indicadores de desempenho e a desatualização constante do plano minam a confiabilidade do equipamento. O resultado é a queda da disponibilidade operacional e a perda de produtividade, uma vez que as máquinas paradas impedem a continuidade das operações e afetam diretamente a eficiência operacional

Logo, não errar na elaboração do plano de manutenção é de suma importância para manter a eficiência operacional, a vida útil dos ativos e evitar aumento de custos. 

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Confira os erros comuns ao elaborar um plano de manutenção para equipamentos. 1

Quais são os erros mais comuns ao elaborar um plano de manutenção de equipamentos?

Mesmo sem ter intenção, alguns profissionais cometem erros ao estruturar seus planos de manutenção. Essas falhas nem sempre são evidentes no início, mas acabam se manifestando com o tempo.

A seguir, confira os erros mais frequentes na elaboração de planos de manutenção para equipamentos industriais.

1. Falta de planejamento adequado

Um dos principais erros cometidos na elaboração do plano de manutenção é não estabelecer um cronograma claro e com atividades definidas. Quando as rotinas de manutenção não estão bem descritas, a execução fica sujeita à interpretação dos operadores e técnicos. Isso resulta em atrasos constantes e intervenções emergenciais. 

2. Subestimar o tempo e recursos necessários

Muitos planos pecam ao não considerar o tempo real de execução das tarefas ou os recursos logísticos envolvidos. Ao estimar prazos com base em suposições genéricas ou planos copiados de outros cenários, o cronograma se torna irreal. Isso causa sobreposição de tarefas, atrasos ou interrupções não planejadas na produção. 

Além disso, a falta de planejamento logístico — como não prever o tempo de aquisição de uma peça importada ou não reservar a disponibilidade da equipe — resulta em gargalos operacionais e retrabalho.

3. Não seguir as orientações do fabricante

Ignorar ou negligenciar as orientações do fabricante, disponíveis nos manuais técnicos e especificações, é outro erro grave. Cada equipamento é projetado com requisitos específicos de manutenção, intervalos de revisão e condições operacionais claramente definidas pelo fabricante. 

Não seguir essas orientações pode levar ao desgaste precoce das peças, falhas recorrentes e perda da garantia de fábrica, resultando em custos elevados e redução drástica da vida útil dos ativos.

4. Uso de produtos e peças inadequadas

Outro erro grave na elaboração de planos de manutenção é não especificar corretamente os insumos a serem utilizados em cada intervenção. Isso deixa margem para improvisações, compras erradas e uso de materiais de baixa qualidade.

Ao substituir um rolamento, por exemplo, por um modelo semelhante mas de marca genérica, ou ao usar um lubrificante que não atende ao grau de viscosidade exigido, a peça até pode funcionar inicialmente, mas estará operando fora das condições ideais. Isso acelera o desgaste, aumenta o atrito ou altera o equilíbrio mecânico do conjunto.

Dar margem para usar peças e ou insumos “alternativos” não é apenas um erro de execução: é uma falha de origem no planejamento da manutenção, que precisa ser corrigida com especificações claras e controle de padrões dentro do plano.

5. Falta de registro e histórico de manutenção

Um erro frequentemente cometido é não manter registros detalhados das intervenções realizadas. A falta de histórico impede que gestores identifiquem padrões, problemas recorrentes ou necessidades específicas dos equipamentos. 

Manter registros de manutenção atualizados contribui para prever falhas, otimizar a periodicidade das atividades e planejar o orçamento futuro com maior precisão, assegurando melhor desempenho e menor custo operacional.

6. Falta de um plano de lubrificação

A lubrificação adequada é essencial para reduzir o desgaste mecânico, evitar superaquecimento e garantir o funcionamento suave dos componentes móveis. No entanto, é comum que o plano de manutenção trate esse processo de forma genérica, negligenciando aspectos técnicos como periodicidade, tipo de lubrificante e pontos críticos de aplicação.

Quando não existe um plano de lubrificação estruturado, surgem falhas como:

  • lubrificação em excesso ou insuficiente,
  • uso de graxas ou óleos incompatíveis,
  • aplicação em pontos errados ou esquecidos,
  • e intervalos de reaplicação mal definidos.

Esses erros no plano de manutenção comprometem rolamentos, engrenagens, correntes, buchas e outros elementos essenciais do sistema. O resultado são falhas prematuras, consumo elevado de energia, aumento de temperatura e até travamento de equipamentos.

Dentro de um plano de manutenção eficiente, o plano de lubrificação deve estar descrito com clareza, incluindo:

  • lista de equipamentos e pontos de lubrificação,
  • tipo e quantidade de lubrificante por ponto,
  • frequência de aplicação,
  • método de lubrificação (manual, automática, com pistola, etc.),
  • e responsáveis por cada tarefa.

Sem essa organização, a lubrificação se torna aleatória e deixa de cumprir seu papel na preservação dos ativos.

7. Equipe sem treinamento adequado

Um plano de manutenção, por mais bem elaborado que seja, perde sua eficácia se a equipe responsável por implementá-lo não possuir treinamento adequado. 

Técnicos sem capacitação podem cometer erros operacionais, aplicar procedimentos incorretos ou até mesmo ignorar etapas fundamentais. 

Investir no treinamento contínuo garante que o plano seja cumprido corretamente, resultando em maior eficiência operacional e segurança para toda a equipe.

8. Definir no plano o uso de ferramentas e tecnologias obsoletas

Outro erro significativo é prever no plano de manutenção o uso de ferramentas ultrapassadas e inadequadas para as atividades de montagem, desmontagem, lubrificação, inspeção periódica e monitoramento dos equipamentos. 

Ferramentas obsoletas aumentam o risco de falhas humanas e acidentes, além de comprometer a precisão das intervenções realizadas. 

Incorporar tecnologias modernas garante maior precisão nas atividades, redução dos tempos de parada e melhoria substancial na qualidade das manutenções realizadas.

Como estruturar um plano de manutenção eficiente
Confira os erros comuns ao elaborar um plano de manutenção para equipamentos. 2

Como estruturar um plano de manutenção eficiente?

Um plano de manutenção eficiente não nasce de um modelo pronto ou de planilhas genéricas copiadas de outras operações. Ele precisa refletir a realidade dos equipamentos, dos processos e da equipe. Para isso, é necessário seguir uma lógica estruturada, baseada em dados técnicos, análise crítica e padronização de rotinas.

Veja os principais pilares para montar um plano de manutenção robusto, confiável e aplicável na prática.

Levantamento detalhado dos equipamentos

  • cadastrar todos os equipamentos (com TAG, localização e função),
  • identificar os pontos críticos,
  • registrar histórico de falhas e intervenções,
  • e compreender o papel de cada ativo no processo produtivo.

Esse mapeamento orienta a priorização das rotinas e o nível de atenção exigido em cada ativo.

Definir procedimentos claros e objetivos

Cada atividade de manutenção deve ser descrita com:

  • o que deve ser feito,
  • quando deve ser feito (frequência),
  • como deve ser feito (instrução técnica),
  • e quais peças, ferramentas e EPIs são necessários.

Evita-se, assim, a improvisação na execução e garante-se padronização mesmo quando há troca de técnicos.

Manter um sistema de registros e histórico do funcionamento do equipamento

Para evitar erros comuns no plano de manutenção, é essencial manter um registro detalhado e atualizado do funcionamento dos equipamentos. 

Ao acompanhar o histórico das intervenções realizadas, tempo médio entre falhas, e desempenho operacional, torna-se possível identificar padrões, prever falhas futuras e tomar decisões mais assertivas, aumentando significativamente a eficácia do plano de manutenção.

Consultar os manuais e requisitos dos fabricantes

Consultar e seguir rigorosamente os manuais e requisitos técnicos fornecidos pelos fabricantes é uma das maneiras mais simples e eficazes de evitar erros ao elaborar um plano de manutenção. 

Esses documentos fornecem informações fundamentais sobre periodicidade de intervenções, especificações de peças, ferramentas recomendadas e procedimentos operacionais corretos, garantindo que as atividades sejam feitas dentro dos padrões ideais para preservar a vida útil e desempenho dos ativos.

Usar uma matriz de criticidade para definir o tipo de manutenção para cada equipamento

A matriz de criticidade é uma ferramenta estratégica essencial para identificar quais equipamentos exigem atenção prioritária e quais tipos de manutenção (preventiva, preditiva ou corretiva) são ideais para cada caso. 

Classificando os ativos por grau de importância, risco e impacto operacional, a matriz permite direcionar esforços e recursos adequadamente, evitando desperdícios e falhas no plano de manutenção.

Usar os indicadores de manutenção na hora de elaborar o plano

Medir é essencial para controlar e melhorar. O plano deve conter os indicadores de manutenção que ajudem a monitorar a efetividade das ações, como:

  • MTTR (tempo médio para reparo),
  • MTBF (tempo médio entre falhas),
  • OEE (eficiência global do equipamento),
  • entre outros indicadores alinhados ao tipo de operação.

Essas métricas ajudam a detectar desvios, avaliar desempenho e tomar decisões com base em dados — e não apenas em percepções.

Ajustar o plano conforme o comportamento de cada equipamento (não existe um plano padrão)

Nenhum plano de manutenção é perfeito ou definitivo. Equipamentos diferentes apresentam comportamentos distintos, mesmo quando utilizados em condições semelhantes.

Portanto, é fundamental acompanhar de perto o desempenho dos ativos e ajustar o plano de manutenção regularmente, conforme as condições reais observadas na operação. 

Dessa forma, a empresa evita o risco de utilizar planos genéricos e garante uma estratégia personalizada e altamente eficiente para cada equipamento.

Conclusão

Evitar erros ao elaborar um plano de manutenção para equipamentos é essencial para garantir o bom funcionamento, a segurança e a produtividade dos equipamentos. 

Pequenas falhas, se não corrigidas, podem causar prejuízos financeiros significativos, reduzir a vida útil dos ativos e comprometer a eficiência operacional da empresa.

Portanto, invista na implementação de boas práticas, como manter registros atualizados, consultar sempre as orientações técnicas dos fabricantes e ajustar o plano às necessidades específicas de cada equipamento. 

Acompanhe constantemente os resultados obtidos por meio de indicadores claros, faça ajustes sempre que necessário e capacite continuamente sua equipe.

Dessa forma, sua empresa terá um plano de manutenção eficiente e alinhado aos melhores padrões do mercado, garantindo maior confiabilidade, segurança e economia em seus processos produtivos.

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